Será que tenho que ler em silêncio profundo,
duras palavras que me trespassam o coração,
e que me magoam bem, bem fundo,
deixando-me numa total desolução.
Parecem espinhos que me penetram forte,
que me dibilitam o coração,
cada espinho, cada corte,
que me causam muita destruição.
E choro num grito mudo,
numa reação a esta dor,
e a causa de isto tudo,
é o que sinto por ti é amor.
Não serei eu decerto ouvido,
não terei eu outra versão,
isto não pode estar decidido,
pois para tudo há sempre solução.
Como posso manter então a calma,
se estou a morrer aos bocados,
doi-me tudo até a alma,
e sangro de todos os lados.
Que outro remédio senão chorar,
é emoção a mais para conter,
como será que isto vai acabar,
isto não é maneira de viver.
Pela segunda vez nesta vida,
passo a ser o elo mais fraco,
em que a minha possivel saída,
é o menor dos riscos é um facto.
Esta angústia é tão grande,
que já não consigo racicionar,
nem fome tenho para uma sande,
com esta dor a importunar.
Já não tenho mais o meu sorriso,
a minha alegria de viver,
porque aquilo que mais preciso,
acabei de a perder.
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