De repente pensei em nós,
nas loucuras que passá-mos,
tantos foram os momentos a sós,
tantas vezes nos amá-mos.
Vezes sem conta foste minha,
te entregaste de alma e coração,
nunca te deixei ficar sozinha,
tive-te sempre na minha mão.
Partilhá-mos a minha cama,
o meu carro nem se fala,
pois ao amar como se ama,
amamo-nos em qualquer sala.
Perdi-me muitas vezes no teu olhar,
até teu sorriso me faz tremer,
sabes que continuo a te amar,
até ao dia que falecer.
Tantas vezes te amei,
de todas foste possuida,
tantas vezes te beijei,
sei que sou o homem da tua vida.
Fizeste-me renascer para o mundo,
deste-me novo alento para viver,
quero-te junto a mim a todo segundo,
até ao dia que eu morrer.
Olho para esta folha em branco,
que adorava colorir de palavras,
e aqui estou sentado neste banco,
tentando expor as minhas mágoas.
Ando bem desnorteado,
num olhar tudo transpareço,
nota-se em mim algo de errado,
se já nem eu me conheço.
Falta-me a feliz inspiração,
que motiva o meu sorrir,
e deixou-me nesta situação,
sem conseguir comer ou dormir.
E desafabo deste modo triste,
aquilo que me percorre a alma,
quando eu sei que bem existe,
um antidoto que me acalma.
Resta-me de novo rezar,
e pedir a Nossa Senhora,
que me venha ajudar,
nesta minha cruel hora.
Acordei para a vida, abri os olhos e descobri que não tinha ninguém a meu lado, triste fiquei, interrogo-me como será acordar abraçado pela tal pessoa especial, sentir o seu calor corporal e ate quem sabe acordar com os seus beijos, seria deslumbrante de certeza, acredito que daria um novo alento ao dia que estava a começar, me colocaria sem dúvida um sorriso no rosto, sim este rosto que ultimamente anda triste aliado a muitos maus momentos que por ventura ocorreram, e então desafabo aqui em plenos gritos que me saem do fundo da minha alma, que se fluem viscosos num rio abundante que me abandona o corpo e me deixam a secar, pois da nascente pouco fica e muito pouco tem para sair, e esta poluição que habita e vai tomando conta das margens, deixando as suas marcas não muito puras como é obvio mas sim muitas impurezas que me denigrem seja a alma seja o espirito, até quando terei que suportar tudo isto? Até quando?????????????
Penso muito na tua pessoa,
tanto que até consigo sentir,
a insónia como um grito que entoa,
e que não me quer deixar dormir.
E já longe vai a noite,
já estamos na madrugada,
não há sono que suporte,
a ausência da pessoa amada.
Sinto a falta dos teus beijos,
dos teus abraços e carinho,
e por entre tantos desejos,
continuo a dormir sozinho.
E acordo num vazio,
sem te ver a meu lado,
solto lágrimas que já parece um rio,
e quase que padeço afogado.
E a vida faz-me rezar,
e esperar por milagres,
ando louco a te procurar,
desde o Minho até Sagres.
Por favor acorda para a vida,
dá voz aos teus sentimentos,
e com coragem assumida,
vamos aproveitar os momentos.
Deixa-me fazer parte da tua vida,
vamos fomentar o nosso amor,
vamos sarar toda a ferida,
que nos cause a menor dor.
Tudo isto quero fazer contigo,
tudo isto quero fazer a teu lado,
não me deixes mais sozinho,
deixa-me sentir de novo amado.
Linda observa esta serra a arder ao nascer do sol e saberás que quando o dia nasce para mim o meu fogo de amor por ti incendeia-se ainda mais, espero ansioso pelo teu retornar, por te ter de novo em meus braços, enfim anseio muito por ti......desculpa a minha falta de inspiração hoje, sinto-me a morrer aos poucos, ......
Desde o nascer do dia que anseio pelo seu repousar, anseio por me deitar na mesma cama que tu te deitas e sentir o calor do teu corpo, sentir o leve toque das tuas mãos para me perder nas carícias que tão loucamente desejo sentir, o teus lábios a percorrer os meus num encontro de longas décadas de separação em que parece que não existe amanhâ, e por entre tantas trocas de beijos e abraços partilhar-mos o que ambos temos ou seja o nosso amor, sinto o meu num grito sufocante á procura do teu, por onde andas ??? Volta, choro em silêncio a tua ausência, e desespero numa espera incerta por outra alvorada....
Mais um dia a bordo deste navio desgovernado sem saber o seu destino, tudo é tão incerto e eu ando á deriva de feição para onde o vento me levar, sinto a borda a afundar, talvez devido ao rumbo que levou e desde então tem sido um tal meter água, olho para todas as hipóteses possíveis no horizonte e rezo para que venham ventos bons que me fassam navegar ate bom porto, mas tudo isto é esperança, quem sabe se não virá tempestades, ou mais provas de tormentos, enfim e acorda um homem para isto... mais um dia e esta angústia de não saber como este terminará corroi-me a alma, tudo isto é viver eu sei, mas dispenso esta estranha forma de viver, eu não sou masoquista, eu nao quero apenas uma boia mas sim chegar a bom porto.....
A vida deixou de ter qualquer sentido,
porque não a partilho contigo,
encontro-me por aí tão só e perdido,
amor acredita no que te digo,
tão certo como o sol nascer,
tu és de certeza o meu alento,
a minha força de viver,
e deus sabe o que tento,
tão perto e no entanto tão longe,
sinto aos poucos que te estou a perder,
vou levar de novo vida de monge,
fechado e a rezar para te tornar a ter,
deixo-te ir nessa estrada complicada,
tento-te dar um avanço de segurança,
mas te digo que vou na tua alçada,
impulsionado e movido pela esperança,
se porventura te vir cair,
correrei rápido na tua direção,
para te ajudar de novo a seguir,
se essa for realmente a tua opção,
e o tempo passa por mim devagar,
estilo a passo de caracol,
e eu sempre a batalhar,
faça chuva, faça sol,
luto contra os meus tormentos,
dos quais padeço de aflição,
levado pela força dos sentimentos,
e tudo isto numa vaga solidão,
disfarço a minha angústia ao mundo,
tento não deixar nada transparecer,
por dentro sinto-me imundo,
mas tento por tudo me conter,
acredito que num futuro a surgir,
consiga transpor estas barreiras,
por isso não posso desistir,
e lutar de todas as maneiras,
sufuco é uma verdade certa,
mas sufoco em silêncio puro,
pois vivo numa certa era,
em que só se sobrevive se se for duro,
não alimento as tais calúnias,
que possam surgir de todo lado,
para mim são apenas histórias,
falsas ate se terem comprovado,
e o que a vida me reservar,
terei que aceitar que remédio,
pode até muito me agradar,
ou fazer-me morrer de tédio,
cá espero pacientemente,
neste caminho doloroso,
lutarei com o que vier de frente,
para vencer no lado amoroso,
e não sei se consigo,
sair daqui vitorioso....
Por ti,
correria até ao fim do mundo,
só para poder beijar teus lábios,
Por ti,
dava a minha própia vida,
e tudo o resto que possuo,
De ti,
espero ansioso pelo teu beijo,
e por te ter em meus braços,
De ti,
temo pela despedida,
pela hora do adeus,
Por ti,
sofro a cada segundo,
esperando o teu amor,
Por ti,
faço uma longa caminhada,
em busca da felicidade,
esperando pelo momento,
para acariciar o teu belo rosto,
para me perder em teus braços,
ébrio de tanta felicidade,
em busca da verdade,
vou andando por ai,
e tudo o que faço,
é por ti...
Sinto um grande arrepio,
desde que te conheci,
como a água corre no rio,
assim corro eu por ti.
Corro até não poder mais,
corro até cair para o lado,
corro um pouco até demais,
corro tanto para ser amado.
Faço esta longa corrida,
na ansia de ser feliz,
estou cansado desta vida,
não sei que de mal eu fiz.
Tento ser quem sou,
tento viver mas não consigo,
depois de tudo o que se passou,
só quero é estar contigo.
Sei apenas que eramos dois,
por entre tantos beijos e abraços,
mas o pior chega depois,
deixas-me o coração em pedaços.
As lágrimas são uma dávida,
que nos é oferecida por Deus,
usamo-la em qualquer mágoa,
deixada por um adeus.
Eilas que brotam de sentimentos,
que me banham a face magoada,
seja por alegrias ou lamentos,
e que por mim não é desejada.
Será que tenho que ler em silêncio profundo,
duras palavras que me trespassam o coração,
e que me magoam bem, bem fundo,
deixando-me numa total desolução.
Parecem espinhos que me penetram forte,
que me dibilitam o coração,
cada espinho, cada corte,
que me causam muita destruição.
E choro num grito mudo,
numa reação a esta dor,
e a causa de isto tudo,
é o que sinto por ti é amor.
Não serei eu decerto ouvido,
não terei eu outra versão,
isto não pode estar decidido,
pois para tudo há sempre solução.
Como posso manter então a calma,
se estou a morrer aos bocados,
doi-me tudo até a alma,
e sangro de todos os lados.
Que outro remédio senão chorar,
é emoção a mais para conter,
como será que isto vai acabar,
isto não é maneira de viver.
Pela segunda vez nesta vida,
passo a ser o elo mais fraco,
em que a minha possivel saída,
é o menor dos riscos é um facto.
Esta angústia é tão grande,
que já não consigo racicionar,
nem fome tenho para uma sande,
com esta dor a importunar.
Já não tenho mais o meu sorriso,
a minha alegria de viver,
porque aquilo que mais preciso,
acabei de a perder.
Amar é viver loucamente
Sinto uma forte dor no peito,
será um principio de enfarte,
não, essa versão não aceito,
pois sei que isto é amar-te.
Conto saudoso todos os segundos do dia,
na tentativa de os apressar,
para poder estar na tua companhia,
para poder te abraçar.
Sou doido meu amor bem sei,
e estas palavras que saem da minha boca,
palavras estas que um dia te direi,
numa altura própia e um pouco louca.
Acredito agora no que sinto,
é amor que bate forte,
acredita meu amor não te minto,
não é uma questão de sorte.
Quando a luz virar escuridão,
e ficar tudo preto sem cores,
então pegarei na tua mão,
e te seguirei para onde fores.
Seja qual for o perigo,
enfrento-o á tua beira,
e ultrapasso-o contigo,
minha linda enfermeira.
Antes que a vida me finda,
deixa-me te fazer feliz,
Sílvia minha mulher linda,
estes versos te fiz.
Sabias....
sabes que vivo por te amar,
minha namorada de fogo ardente,
mais tarde ou mais cedo iremos para o altar,
e então serei teu para sempre,
e com muitos beijos e carícias,
e algo mais minha querida,
partilharei as tuas dores e alegrias,
para o resto da minha vida.
Do teu namorado que te ama,
beijos